Storytelling, a arte de cativar!
História ou storytelling, dá no mesmo.
Entender os elementos da storytelling (história) é fundamental para criar narrativas cativantes e envolventes que prendam a atenção do público do início ao fim.
Neste artigo, mergulharemos fundo em seis elementos essenciais da storytelling segundo Paulo Macedo: personagens, enredo, sugestão fatal, solução, visão otimista e continuação.
Exploremos como esses elementos funcionam individualmente e, mais importante ainda, como se entrelaçam para construir histórias memoráveis.
Introdução
A arte de contar histórias é uma parte intrínseca da experiência humana. Pois, desde tempos antigos, as pessoas têm compartilhado suas experiências, ensinamentos e imaginação por meio de histórias. E, mesmo na era digital em que vivemos, as histórias continuam a ser uma forma poderosa de comunicar, conectar e emocionar. Entretanto, para contar uma história que ressoe com o público, é necessário compreender os elementos-chave que a compõem.
1. Personagens: A Alma da Narrativa
Os personagens são o coração pulsante de qualquer história. São eles que conduzem a narrativa, envolvem o público e transmitem as emoções e os conflitos centrais. Assim, personagens bem desenvolvidos têm profundidade, motivações e evolução ao longo da história. Pois são eles que proporcionam ao público alguém com quem se identificar, amar ou até mesmo odiar. Portanto, um protagonista complexo, com defeitos e virtudes, torna a história mais realista e envolvente.
Além disso, personagens secundários podem desempenhar papéis igualmente importantes, contribuindo para o desenvolvimento da trama e adicionando camadas à história. Visto que, a interação entre os personagens cria dinâmicas únicas que podem moldar a direção da narrativa.
2. Enredo: O Esqueleto da História
O enredo, muitas vezes chamado de ”esqueleto da história”, é muito mais do que uma simples estrutura. É a coluna vertebral que sustenta toda a narrativa e, ao explorá-lo mais profundamente, revela-se uma parte fundamental da experiência da história.
Importância do Enredo na história
Em sua essência, o enredo não é apenas sobre o que acontece na história, mas também sobre o “porquê” e o “como”. É sobre criar um mundo convincente onde os personagens vivem e interagem, onde os eventos têm significado e consequências. Enfim, o enredo é o responsável por levar o público em uma jornada emocional e intelectual.
Peças de um quebra-cabeça
Um enredo bem desenvolvido não se limita apenas a uma série de eventos sequenciais. Pois ele mergulha nas motivações dos personagens, nas complexidades das relações e nas nuances da ambientação. Ele pinta o quadro completo, fornecendo contexto e profundidade à narrativa.
Além disso, o enredo cria um senso de progressão. Assim, a história não é apenas uma série de incidentes aleatórios; é uma construção cuidadosamente planejada que mantém o público ansioso por descobrir o que acontecerá a seguir. Pois cada cena, cada diálogo e cada escolha dos personagens são peças de um quebra-cabeça que se encaixam para criar uma imagem completa.
Enredo é o alicerce da história
O enredo também é responsável por criar tensão e conflito. Sem conflito, a história se torna monótona e desinteressante. O enredo introduz desafios e obstáculos que os personagens precisam superar, mantendo o público envolvido e torcendo por seu sucesso.
Além disso, o enredo pode criar momentos de reflexão e revelação. Ademais, ele pode apresentar reviravoltas surpreendentes que desafiam as expectativas do público e fazem com que eles percebam a história sob uma nova luz. Esses momentos não apenas mantêm o público entretido, mas também acrescentam profundidade à narrativa.
Em resumo, o enredo é muito mais do que um simples esqueleto; é o alicerce sobre o qual a história inteira repousa. É o contexto, a progressão, o conflito e a revelação que dão vida à narrativa. Portanto, entender e aprofundar o enredo é essencial para criar histórias que envolvem e cativam o público de maneiras profundas e duradouras.
3. Sugestão Fatal: O Ponto de Virada Crítico
A sugestão fatal é o ponto de virada crítico da história, o momento em que os personagens enfrentam um desafio aparentemente insuperável. É aqui que a tensão atinge o auge, mantendo o público grudado na narrativa. A sugestão fatal é o ponto no qual os personagens são testados ao máximo, forçados a confrontar seus medos e limitações.
É importante lembrar que a sugestão fatal não precisa ser um evento dramático ou espetacular. Pode ser uma revelação, uma decisão difícil ou até mesmo um conflito interno profundo. O importante é que ela crie um obstáculo significativo para os personagens, desafiando-os de maneira que pareça quase impossível de superar.
4. Solução: O Clímax da história e a Resolução
A solução é o momento em que os personagens encontram uma maneira de superar a sugestão fatal. É o clímax da história, o ponto de virada que determina o destino dos personagens. A solução não apenas resolve o conflito principal, mas também oferece uma sensação de satisfação para o público.
Uma solução eficaz não deve ser previsível, mas deve ser plausível e satisfatória. Ela deve refletir o crescimento e a transformação dos personagens ao longo da história. O público deve se sentir recompensado por investir tempo e emoção na narrativa.
5. Visão Otimista: A Mensagem de Esperança
Uma visão otimista é o raio de luz no final do túnel. É o momento em que a história oferece esperança, revela lições ou deixa o público com uma sensação de realização. É importante porque dá significado à jornada dos personagens e à história na totalidade.
A visão otimista pode assumir muitas formas. Pode ser a redenção de um personagem, a superação de um desafio ou a revelação de uma verdade profunda. Seja qual for a forma que assume, a visão otimista deixa uma impressão duradoura no público, lembrando-o de que, mesmo nas situações mais difíceis, há espaço para a esperança e o crescimento.
6. Continuação: O Gancho para o Próximo Capítulo
A continuação é o gancho que deixa a história aberta para possíveis desenvolvimentos futuros. Isso pode criar expectativas e fazer com que o público anseie por mais. Um final em aberto permite que a narrativa continue a evoluir na mente do leitor ou espectador, mantendo o interesse após o término da história.
A continuação não precisa ser uma resolução completa de todos os fios da trama. Pode ser uma pergunta sem resposta, um novo mistério ou um destino incerto para um personagem. O objetivo é deixar espaço para a imaginação do público e criar a sensação de que a história nunca realmente acaba.
Veja um exemplo da aplicação destes elementos na história: Descubra agora a arte milenar de contar história (storytelling).
Conclusão
Dominar os elementos da storytelling (história) é essencial para contar histórias que ressoem com o público. Personagens bem desenvolvidos, um enredo cativante, uma sugestão fatal desafiadora, uma solução satisfatória, uma visão otimista e uma continuação intrigante são as ferramentas que todo contador de histórias deve utilizar. Quando aplicados com cuidado e criatividade, esses elementos podem transformar palavras em experiências emocionantes que deixam uma marca duradoura. Portanto, continue aprimorando suas habilidades de narrativa, pois, como vimos, contar histórias é uma arte que nunca sai de moda. Através desses elementos, você tem o poder de inspirar, entreter e conectar-se com seu público de maneiras profundas e significativas.
Aprender a contar história serve para tudo, a todo momento você vai precisar atrair a atenção das pessoas. E se você tem filhos, eis aí um motivo especial. Contar história será um bom forma de começar a educação deles.
Espero que tenha gostado deste conteúdo. Se quiser ver algumas histórias legais, conheça a categoria Histórias incríveis aqui em nosso site.
Fonte:
A Arte de escrever para a web e produzir conteúdos poderosos. São Paulo: DVS Editora, 2017.
Copywriting: o método centenário de escrita mais cobiçado do mercado americano. São Paulo: DVS Editora, 2019.
